esta noite...

adormeci a ouvir Zeca. sabe sempre bem relembrar quem sou e de onde vim



Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar


Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento
Na areia
Dorme à noite
Ao relento
Do mar


E se houver
Uma praça
De gente
Madura
E uma estátua
De febre
A arder


Anda alguém
Pela noite
À procura
E não há
Quem lhe queira
Valer

Vejam bem
Daquele homem
A fraca
Figura

Desbravando
Os caminhos
Do pão

E se houver
Uma praça
De gente
Madura
Ninguém vai
Levantá-lo
Do chão

Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar

Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento de areia
Dorme à noite
ao relento do mar

nova fera

ele ha-de ter outro nome mas para já ficou Rapozinha....
tem uns belos de uns dentinhos que conseguiram adiantar o meu relogio 3h!!!!!!!!!!! e esta noite tenho que me sentar numa almofada....

e este...

é o CAGUINCHAS.

é por estas e por outras que gosto da prima...

verão 71

olá Laura!

bem vinda a este mundo. desculpa ele não estar nas melhores condições para te receber, mas faremos de tudo para o tornarmos melhor para ti. vive bem esta vida, com muita paz, amor, carinho e amizades.

o 13

fui ver. e não fiquei convencida. tanto alaradido para nada. mas é pena. os anos 80 mereciam mais. foram muito mais do que aquilo. foram muito mais fortes. e vividos com muita paixão. e podem ter a certeza que tirar a agulha e o garrote do braço de alguem não é pera doce...
cada um tem as suas recordações e as suas memórias. claro que não pode deixar de pensar e fazer analogias com tantos amigos e conhecidos. Paulo, Autista, Ana, Bébé-proveta, Sandra, Hugo, Carla, Tenro, Heavy, Vascusco, André, Xico, Suzy, Magoo, Teresa, Susana, Franginhas (o unico que conheço que acordou descalço num jardim), Oeiras, Azulinha, Rita, a Formiguinha que fui eu em tempos mas quem me tratava assim não sobreviveu para contar. alguns ainda andamos por cá, muitos outros ficaram pelo caminho.
em relação ao msical, a narrativa sonora funciona muito bem e nesse aspecto a colagem está bem feita, mas as letras dos xutos são demasiado fortes, e talvez por isso o enredo não existe. são meros farrapos de gags de novela, muito leves, até parecem as nossas coriografias no Tributo aos xutos . talves sejam adequados para a geração morangos com açucar leve/fresco/insipido, mas para quem viveu tudo aquilo é pouco. ficou tudo ao de leve, nada foi aprofundado realmente. sabe a pouco
o mais irritante continuam a ser estes técnicos (ó Issac, prá proxima grito-te aos ouvidos) que não conseguem adaptar o som de sala, é por demais evidente que se a sala só tem 100 pesoas não pode estar com o mesmo volume sonoro de um espaço de 900 abafadores com pernas.... aii aii que se sai dali surdo!!!
deve ter sido pelos execessos de fim de semana, mas os cantores estavam desafinadinhos que até metiam dó. talvez o contágio do Timoteo na parte de esquecer as letras... quem sabe se não é para dar mais verdade a coisa.
quanto ao espaço cénico, está muito bem conseguido. boas suspenções, bons espaços, boa iluminação, boa direcção de actores (adorei o 'queixadas' de serviço), mas a sala só funciona com bastante gente. hoje metia dó.
ps: censurados no tempo do RRV? népias, só chegaram depois

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o Manelinho não gosta de portas fechadas...

vento, abismo e insanidades

Brel, claro, tambem disse que o que conta nesta vida não é a duração, mas a intensidade com que é vivida. e todos os segundos valeram a pena! apesar da dor infinita...

Brel outra vez

l'humour est la forme la plus saine de la lucidité
beijo grande. tu sabes para quem

...

a vida é tão estupida, não é? pois...

é carnaval! olha, já acabou...

folia? yuppi... nem deu para brincar. nem dançar. e até que fez solzinho hoje, mas lá no sotão do CM não dava para ver.
ao fim de 12h ali fechada já não ha boa disposição que resista...
sobra quarta-feira de cinzas. já amanha, ou hoje, sempre são 4h da matina. para enterrar a sardinha e os ex-amigos, aqueles que se escondem e nem coragem tem de assumir a própria imbecilidade